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Embora o clareamento de dentes vitalizados seja uma técnica feita pela grande maioria dos dentistas, o clareamento de dentes desvitalizados parece meio esquecido ou até mesmo fora de moda, visto que a grande maioria dos profissionais parte direto para os procedimentos mais invasivos como as facetas de resinas ou facetas cerâmicas.
Nem tanto ao céu nem tanto a terra. Há espaço para todos, desde que bem indicados. Fazer clareamento em todos os dentes desvitalizados, sem levar em consideração o grau e o tempo do escurecimento, a quantidade de remanescente dentário e as expectativas do paciente, não é o melhor caminho. Nem tão pouco desconsiderar esses mesmos aspectos e indicar imediatamente o desgaste do tecido dentário para procedimentos mais “definitivos”. Ainda acredito que preservar, e pensar no melhor para o paciente é nossa obrigação.
Dentes com grau de escurecimento acentuado há bastante tempo, com grande parte do seu tecido comprometido por restaurações, não é um dente indicado para esse tipo de escolha. Nesse caso o melhor mesmo é facetar ou até mesmo indicar coroas totais. Cada caso é um caso e a precisa avaliação é o mais importante. Mas, se o dente tem um escurecimento que ocorreu há pouco tempo, com toda sua estrutura dentária íntegra, com exceção da abertura de acesso, não vejo melhor opção do que tentar clareá-lo. Clarear com segurança fazendo um bom vedamento do conduto, usando substâncias mais brandas (perborato de sódio com soro fisiológico), sem calor, e no máximo realizar seis sessões, se a técnica for “Walking Bleach” também chamada de técnica mediata.
O negócio não é o que você decidiu, mas sim, os conhecimentos que te levaram a decisão!