Talento ou tá rápido demais?

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“A repetição é a mãe da habilidade.” Tony Robbins

Sempre que me apresento digo que “sou Dulce Simões, cofundadora do Inspirando Dentistas”, mas hoje decidi contar parte da minha história que, provavelmente, você não conhece e que não começou aqui.

Eu imagino que para muitos, como foi para mim, não é fácil escolher a profissão aos 16, 17 anos. Isso aconteceu comigo quando pensava em ser, inicialmente, professora, depois jornalista. Fiz testes vocacionais que deram Economia ou Administração e eu sai de casa para me inscrever no vestibular de Arquitetura. Isso mesmo!

E a Odontologia entra onde? Exatamente na fila, quando comecei a me lembrar do meu pai, que é médico, dizendo sutilmente para que eu fizesse Medicina. E ali, querendo agradá-lo, achei que Odontologia sendo área de saúde seria uma boa escolha. Começa então, a saga da estudante de Odontologia que queria ser professora ou jornalista.

Sempre fui boa aluna e não tinha a menor dificuldade em matérias teóricas. Mas sabemos que a Odontologia não é apenas teoria e que era preciso meter a mão na massa. E foi nesse momento que a coisa se complicou. Percebi que habilidade manual não era o meu forte. Sofria nas práticas de Dentística, Desenho e Escultura, Prótese… Pensei algumas vezes em desistir, mas tenho que admitir, sou bem teimosa, e às vezes essa teimosia me leva a bons resultados. Determinei que terminaria o curso mesmo que me custasse finais de semana fazendo preparos cavitários e esculpindo restaurações. Não foram poucos. E, finalmente, depois de 4 anos, terminei. E agora.

Estava decidida que queria ensinar, e pasmem, fiz concurso para a disciplina que tinha sido meu suplício, Dentística. Lá no começo, minha primeira opção era ser Professora e depois de um caminho meio confuso realmente me tornei Professora. Novas batalhas estavam por vir. Sentar no mocho e mostrar aos alunos como fazer. Pesadelo! Mostrar como? Eu não sabia fazer, era recém-formada. Mas tinha uma fonte de inspiração, uma professora da mesma disciplina que eu admirava. E eu sonhava um dia ser igual a ela, e a copiava. Fiz especialização, mestrado, milhões de cursos, doutorado, mais milhões de cursos….e cursos… e cursos. Até hoje, se mudo a técnica, ou se aparece algo novo, tenho que percorrer uma curva de aprendizagem, que às vezes é lenta. Mas já tenho uma CERTEZA, eu chego lá.

Por que estou contando tudo isso para vocês? Porque muitas vezes escuto os alunos dizendo que desejariam ter a minha habilidade. E eu digo sempre “a repetição é a mãe da habilidade”. Não é o que fazemos vez ou outra que molda nossa vida, mas o que fazemos sistematicamente, repetidamente. Não adianta querer, sonhar, desejar se tudo isso não vier com decisão e ação.E a vida te exige isso. Temos que decidir e agir todos os dias.

Mas, além de teimosa, sou inquieta e quero te contar mais uma coisa. Quero te dizer que esse está sendo uma ano especial para mim. Estou realizando um sonho que há muito acalentava. Eu sempre me questionei como poderia compartilhar toda essa experiência de vida profissional com um número maior de pessoas. Acredito que todos temos uma missão. Decidi que precisava fazer algo. Poderia facilitar, orientar, ajudar e acima de tudo mostrar que é possível. E assim, parti para a ação. Não é fácil, mas quem disse que seria? Posso afirmar com certeza, é muito prazeroso.

Essa nova etapa vem me dando um gás que pensei já ter perdido. Tudo vem me impactando positivamente. E se você é igual a mim, inquieto(a), desejando sempre melhorar eu te peço permissão para estar com você, ajudando, orientando, discutindo e acima de tudo, incentivando. É isso que faz um treinador. Às vezes não diz nada de novo, apenas acende uma luz. Podemos chegar onde desejamos através da experiência e erro, mas uma boa maneira de se poupar e acima de tudo economizar tempo é aprender através das experiências de outras pessoas. Eu já percorri grande parte desse caminho e posso te ajudar a chegar mais rápido, de forma simples e menos complicada. Estou aqui te esperando para trilharmos essa jornada.

Vamos lá?!