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Transcrição do vídeo:
Olá eu sou Dulce Simões do Inspirando Dentistas e hoje eu quero conversar com vocês sobre algo que me deixa surpresa, mas que é uma constante na vida clínica. Quer saber o que é? Pois vou compartilhar com você essa minha inquietação.
Pois bem, como eu disse antes fico sem entender porque tantos colegas ainda acreditam na necessidade de colocar hidróxido de cálcio antes dos sistemas adesivos e da resina. Proteção pulpar? Protegendo de quem e do que? Não são poucas as restaurações que refaço e que encontro forramentos de hidróxido de cálcio.
Se fizermos um levantamento da literatura vamos ver que ninguém está mais pesquisando sobre isso. Assunto mais que batido. Assunto encerrado. Fazer uma boa hibridização da dentina, com uma técnica correta do seu sistema adesivo é suficiente. Os dentistas usam Cimento de hidróxido de cálcio desde os meados da década de 50 como um material ímpar na manutenção da integridade pulpar. Esses conceitos tem que ser revistos quando estamos diante de uma nova odontologia, diante de uma era adesiva. Existem vários trabalhos que mostram que a colocação de hidróxido de cálcio aplicado sozinho ou em conjunto com cimento de ionômero de vidro resultam em maiores “gaps” ou espaços entre a restauração e o dente do que quando a dentina é apenas hibridizada antes da restauração. E tudo que nós não queremos são essas fendas, concordam? Assim, hidróxido de cálcio só em casos de exposição pulpar. Sobre dentina? Apenas sistema adesivo e resina.
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Espero vocês no próximo video, um beijo grande e até lá.