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Transcrição do vídeo
E como já falei no último vídeo esse também vai em resposta a um questionamento da colega Adriana Rangel do Rio de janeiro e ela me perguntou sobre reanatomização dos pinos de fibra de vidro. Também tem algumas dúvidas? Então fique aqui que é sobre isso que vou falar.
Olá se ainda não me conhece eu sou Dulce Simões do Inspirando Dentistas. E como falei anteriormente o assunto hoje é reanatomização dos pinos de fibra de vidro. Essa técnica também é chamada por alguns de técnica semi-direta. Nós já sabemos que restaurar dentes tratados endodonticamente é um grande desafio e bem discutido. E as discussões começam já na colocação ou não dos pinos. Eu digo sempre que o importante é ter bom senso, refletir e entender as propriedades dos materiais que serão empregados.
Mas vamos ao que interessa que é a técnica denominada de reanatomização ou anatomizarão do pino. Essa técnica deve ser usada em casos de dentes anteriores com canal radicular extensamente comprometido e com grande remoção de tecido dentinário. Aqueles canais super amplos.
Nesses casos a gente já sabe que não tem pino que preencha todo esse espaço e não podemos preenchê-lo com cimento adesivo. Assim vamos usar uma resina composta para modelar o conduto radicular e exatamente relembrando que o objetivo é diminuir o espaço que seria preenchido pelo cimento resinoso.
A pergunta da Adriana é se essa resina deve ser radiopaca. Sim Adriana, até porque hoje todas as resinas, que eu saiba, são radiopacas. E qual a importancia disso? Se a resina não for radiopaca ao ser feita uma radiografia essa resina não será vista e vai parecer que existe um vazio entre o pino e as paredes do conduto.
Vale lembrar que os pinos anatômicos possuem um prognótico super favorável em casos de raízes fragilizadas devido a perda de estrutura dentinária.
Se você gostou desse vídeo compartilhe com seus colegas e se tem alguma dúvida coloque aqui nos comentários que com certeza vou responder.
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Beijo grande até o próximo video.
